Chegamos já próximo de meio dia, e decidimos almoçar antes de conhecer a cachoeira. Lá tem restaurante com uma gostosa comida caseira, opção para suco. A comida é por quilo, e o preço estava R$32,90 em Abril de 2017. Tem também alguns doces para sobremesa, industrializados.
Depois de satisfeitos, foi a hora de conhecer o local. São duas sequências de poços (cachoeiras) na propriedade, e preferimos ir logo na sequência ‘mais famosa’. O início da trilha é sinalizada, e em poucos metros chegamos no primeiro poço. O nível da trilha é fácil, mas exige atenção para não escorregar.
Neste momento resolvemos descer um pouco mais, para o poço principal. E na volta, parar um pouco no primeiro poço. A ansiedade para ver aquelas águas verdes e claras estava grande!
O poço é lindo, águas estupidamente claras e esverdeadas, e o seu centro é profundo – tanto que tinha gente pulando da pedra ali. Por imaginar que a água seria fria, ir num dia de sol a pino era a intenção. E estava! Fora da água, rapidamente dava para suar. E dentro, rapidamente também se refrescava.
Ficamos ali um bom tempo, e depois resolvemos descer para conhecer o restante das quedas. Aqui já digo que a descida com a Manu não foi nada trivial – muitas pedras com alguns trechos tendo que passar dentro da água. Mas fomos indo aos poucos, devagar, e com a intenção de chegar ao máximo com segurança. Em muitos trechos era necessário primeiro ir um, pegar Manu para o outro conseguir passar. Então já fica o alerta – se for com criança, sejam cuidadosos e a criança, sem medos.
Outra dica importante: desça de chinelos, para não escorregar (caso não seja acostumado a estas trilhas). E traga repelente – será útil!
Chegar ao poço com o tronco foi ótimo, sensação delícia! Mas o caminho em si é muito gostoso. São diversas de quedas d’água, águas transparentes e uma paisagem ímpar. Encontramos algumas aranhas no caminho, camufladas nas pedras – então aqui reforça o cuidado e atenção que este trecho exige. Voltando para o poço principal, demos um último tibum ali e iniciar o tchau.
Subindo paramos no primeiro poço, aquele que só passamos rápido na descida, brincamos um pouco ali e fizemos umas artes também. A parte boa ali é que por ser mais raso, Manu ficou mais independente. E também por ser mais raso, e impressão que dá é que a água não é tão fria.
E como quando a gente tá num lugar legal o tempo voa, nem vimos o final da tarde chegar. Não conseguimos conhecer os outros poços (sad!) mas saímos dali muito gratos por ter tido a oportunidade de conhecer Hidrolândia Parque.
O lugar é muito gostoso, e para quem gosta de um pouco de aventura, ideal. Como as águas são bem geladas, é quase um tratamento estético contra o envelhecimento (viu mulheres!). Para não dizer que eramos os únicos com criança, havia mais uma pequena lá (devia ter a idade da Manu para menos). Descer até o último poço, só vi a gente, mas acredito que todos devam ter esta experiência.
Como a região serrana esfria ‘rápido’, aconselho aqui levar uma blusa comprida e calça de malha para os pequenos, além de muita água. Não tivemos fome até a hora de ir embora. Aí tínhamos no carro umas frutas e biscoitos, além de suco (que ainda estava quase congelado). Mas dependendo do caminho que for percorrer, há algumas boas paradas na estrada.
No mais, aproveitem e preservem Hidrolândia Parque!
Hidrolândia é muito bom. Lendo o post deu vontade de voltar. Quando estive lá não tinha comida no quilo (não sei se é porque não serviam mesmo ou se foi devido o dia de semana) e comi um PF com uma comida maravilhosa.
A comida de fato é uma delícia….daquelas mineiras gostosas (embora esteja em lado capixaba)! Mas que bom saber que tinha o PF (que já agiliza meio mundo).
Estou me planejando para conhecer Hidrolândia, porém solicito informação sobre pousadas.
Em Hidrolândia tem um camping, mas pousada pertinho lá no tem. A dica é escolher primeiro o que quer ver na região, e depois fechar com a pousada. No outro post do Caparaó apresento onde ficamos, observado que a ideia inicial era conhecer o Parque Nacional. Também cito lá o site das pousadas da região, que é uma ajuda na hora de escolher em qual ficar!
Belíssimo post!! Minha esposa está gestante e estamos pensando em fazer as fotos neste local. Uma ajuda: na opinião e com o conhecimento que tens, as trilhas de acesso às cachoeiras são viáveis para uma gestante (07 meses)? Hehehehe. Obrigado!
Então, tudo depende de como está sendo a gravidez da sua esposa e do que eram acostumados a fazer antes. Como a viagem de Vitória é um pouco puxada (são cerca de 4 horas), teriam que ver se este 'detalhe' não é um problema para vocês. Para o primeiro poço (e o que dá para nadar com mais tranquilidade) a trilha é tranquila, necessitando de atenção na descida dos degraus – o que se vocês já estiverem acostumados a fazer, passam tranquilo. Já a do poço mais abaixo (que tem o troco), desaconselho – pois tem que andar por pedras escorregadias, e uma queda pode proporcionar um problema. Caso optem por ir, aconselho a buscar uma pousada para pernoitar pela região! Espero ter ajudado