
O interior do Museu retrata como era o Atelier e vida de Homero e d. Edy (sua segunda esposa). Casa simples e com esmero nos pequenos detalhes, é possível viajar para a tranquilidade que o lugar te passa. Um dos quartos da casa era o local de trabalho de artista. Nele, é possível observar como era o ritmo de trabalho de Massena, seus objetos pessoais de trabalho e a vista que devia o inspirar. Alguns quadros e obras também estão ali expostos.
Artista impressionista, Massena se destacou por trazer o observador para dentro da sua obra – que muda de acordo com a distância que se toma dela e a luz do momento. Magnífico!
No outro quarto, era dedicado ao casal, que na época dormiam em camas separadas. Destaca-se o detalhe sobre a rachadura próxima a porta, delicadamente pintada.
Na ocasião do nosso passeio pelo Museu, havia uma obra de Massena exposta que foi emprestada por um colecionador. Esta obra me lembrou muito o Solar de Monjardim, mas o monitora (sim, tem um monitor para te contar tudo sobre o local) não soube confirmar se era.
O empréstimo da obra era devido a comemoração dos 30 anos de Fundação do Museu (criado em 1986). Massena morreu em 1974, e a sra. Edy passou então a buscar meios de transformar a sua então residência em um Museu. Conseguido, ela também veio a falecer.
Segundo relatos (do monitor e de diversos blogs) Massena dizia que melhor que Vila Velha, apenas Paris. E este amor pela cidade é observado em diversos detalhes em sua casa, como por exemplo um mini-quadro em homenagem a Nossa Senhora da Penha, o Convento.
Ainda tá pensando o quanto vale o passeio? Outros blogs contaram a experiência de conhecer o Museu Atelier Homero Massena, como o Destinões, O Baú do Viajante e o Capixaba quer sair de Casa. Dá uma conferida nos posts deles também, e deixe a oportunidade passar!