
Escolhi nossa última viagem para começar os relatos (até porque foi nela que surgiu a ideia deste blog).
– Fraldas para o período;
– Leite (Ninho) e Cereal (Mucilon);
– Biscoito de Polvilho e Maisena;
– Protetor Solar (fator 60);
– Blusa com proteção solar;
– Chapéu;
– Roupas de banho;
– Chinelo;
– Roupas leves para o pós-praia;
– Gel de Áloe-vera para hidratar a pele da pequena;
– Revistas/Livros infantis para a viagem;
– Repelente – Lendo um pouco aqui e ali vi que tinha um tipo de repelente ideal (e que fosse recomendado para menores de 2 anos) para os mosquitos de lá (a base de citronela. Recomendo!);
– Fraldas (toalhas) para os dias de praia;
– Sombrinha de praia;
– Esteira de Praia;
– Canga
– Cadeirinha e Capacete para bicicleta;
– Carrinho “Sombrinha”
– Kit Farmácia (paracetamol, bromoprida, simeticona, termômetro, algodão, álcool 70%, cotonetes, esparadrapo e band-aid).
Dia 01
Dia 02
Dia 03
Dia 04
Este dia foi escolhido para “conhecer” Noronha pelo mar. Depois de conversar um pouco com o Sr. Rocha (dono da pousada), resolvemos fazer o passeio pela empresa Trovão dos Mares. A embarcação deles é um Catamarã, que é mais estável que um barco – o que nos deu mais segurança de ir com Manu. Neste passeio estava incluso almoço (TOP!) e também fizemos o PlanaSub (depois do passeio de Catamarã trocamos de barco e fomos fazer o PlanaSub – só não deu para Manu fazer também, mas recomendo os pais irem e revesarem na hora de ir para a água). A empresa vai buscar na Pousada, e também deixa no final do passeio. É bem legal ver Noronha pelo mar, olhar as praias e descobrir outra visada da ilha. Vimos Golfinhos em três ocasiões – foi bem legal! Pena que Manu nem deu tanta bola para eles! A embarcação para para mergulho na Baía do Sancho. Deu para descer com Manu (com a ajuda de uma boia) e deixar ela curtindo também. Para a pratica do snorkel, como em outras praias, revesamos. Lá vimos muitos peixes e arraia. Ficamos na parte de cima da embarcação, e Manu nem sentiu o balanço do mar (mesmo depois do almoço). Depois do mergulho o almoço é servido, e se tenho uma coisa a reclamar é que o suco não era natural, e sim de lata (o que também acontece nos PICs e muitas lanchonetes). Não amo dar produtos industrializados para Manu, mas como uma vez ou outra não mata, foi-se suco de goiaba! Acho que a maior dificuldade (vamos chamar assim) deste passeio foi tentar segurar Manu. Ela queria ficar andando o barco todo, e por isso descer para nadar com ela foi legal – acalmou um pouco. Acrescento que ela até tirou uma sonequinha! O passeio completo acabou umas 16 horas da tarde. Voltamos para a pousada, tomamos café (lá tem sempre uns potes com biscoito, chá e café disponível) e fomos ver o pôr-do-sol no Forte de NS dos Remédios. Muito lindo. Para chegar até o Forte usamos o carrinho “guarda-chuva” da Manu, e o deixamos na subida da ladeira (sem medo de ser feliz). Confesso que chegar lá com o carrinho não foi a melhor das maravilhas, mas foi de grande valia. Na subida do Forte deixamos Manu ir sozinha, guiando e observando. Quem tiver pique, aconselho levar uma mochila com suco/frutas para ficar lá e fazer um piquenique de fim de tarde!
Dia 05
Depois de ver Sancho pelo mar, fomos por terra. O ônibus te deixa na BR, e precisa andar uns 15 minutos para chegar no PIC. Do PIC é possível fazer 2 trilhas (totalmente acessíveis) que dão em distintos mirantes. Decidimos primeiro ir pela trilha que dá no Sancho. Manu foi andando sozinha por ela. Chegando lá, fomos orientados por um funcionário da Econoronha a ir primeiro no Mirante dos Dois Irmãos e depois descer para o Sancho. Seguimos a trilha mais um pouco e nos deliciamos com a vista. Retornando ao Sancho, deu para ver uns tubarões do mirante do Sancho, e demos a sorte do funcionário ainda estar lá, e esperar todos subirem pela escada para descermos com ela livre – e com calma. A descida não é a coisa mais fácil neste mundo, mas tá longe de ser a mais difícil de ser feita com uma criança. Como Manu é meio para frente, e está acostumada com estes tipos de escadas (se assemelha aquelas de escorregador infantil) desceu acompanhada pelo pai. Depois de descerem o primeiro lance, desci (para não cair areia e nem nada neles). No segundo lance foi a mesma coisa. Chegando no Sancho, escolhemos um local com sombra (tem uma árvore muito grande – que também abriga uma série de aves que dá uma boa sombra o dia todo – o segredo é ir cedo para escolher um lugar sem ninhos em cima), porque para o Sancho não levamos o guarda-sol. Na mochila foi praticamente a mesma coisa que para o Sueste, e compramos os sanduíches e sucos/água no PIC. Depois foi passar o dia se deliciando nesta praia. Manu curtiu muito o Sancho. Acho que se tivéssemos mais dias voltaríamos nela. Lá tem um cardume de sardinha que fica brilhando muito, e chama muito a atenção de todos – então imagina dos pequenos! Além das outras espécies…o tubarão ficou mais no canto esquerdo da praia (com menos banhistas), mas deu para ver arraia e muitos peixes coloridos. Lá pelas 17 horas retornamos para o PIC, reforçamos o lanche e fomos para o Mirante do Golfinho. Manu foi novamente andando sozinha. Chegando lá ficamos apreciando a beleza do local. Depois, retornando para o PIC e rumo a pousada.
Dia 06
Dia da trilha do Atalaia (curta). Chegamos com 20 minutos de antecedência (tal qual nos foi orientado pela funcionária do ICMBio). Depois das informações iniciais, fomos para a trilha – bem sinalizada e tranquila de ser feita. Cada pessoa previamente agendada tem direito a mergulhar por 30 minutos na piscina do Atalaia. Como eu e o Luciano fomos juntos, tivemos que dividir – 15 min para cada. Enquanto um estava na piscina, o outro ficou na área “branca” com Manu. Lá (área branca) não tem corais, e a diversidade de peixes é menor, mas deu para ela ver os muitos sargentinhos (peixinhos) e curtir também. O funcionário que estava no dia também deixou a gente (depois dos 30 minutos) ficar mais um pouquinho nesta área com a Manu. Foi uma delícia. Neste dia marcamos de pegar a bike (alugamos 2 em um local em frente ao restaurante Chica da Silva) às 12 horas. Pois bem, voltando do Atalaia, pegamos as bikes (tínhamos levado a cadeirinha e o capacete dela) e fomos para a Praia da Conceição. Como era domingo, foi muito difícil (pasmem!) achar um restaurante na Vila para almoçar. O Flamboyant (fica na praça do Flamboyant) e é por kg, estava muito cheio. Daí decidimos ir para a Praia e lá comer no Duda Rei. Por sorte vimos no caminho a Pousada Teju Açu, que também tem um restaurante aberto a não hospedes. Ali paramos e almoçamos. Como pedimos uma entrada para nós, resolvemos pedir um prato infantil para Manu (confesso não ser muito fã deste tipo de prato, prefiro que ela aprenda a almoçar conosco). Satisfeitos com a parada e as escolhas, pegamos as bikes e fomos rumo a Praia da Conceição. O caminho é super tranquilo, e tem apenas umas descidas, que se controlar o freio da bike não tem erro. A Praia da Conceição é muito linda – e para surfistas. Nesta Manu nem entrou na água, mas brincou muito na areia (e estávamos com o guarda-sol para fazer a “casinha” dela). Ali ficamos até o entardecer.
Dia 07
Dia 07
Acho que de todos os passeios possíveis em Noronha só não fizemos as trilhas longas por estar com Manu. Do resto, curtimos tudo. Ver ela se encantando com cada animal (desde lagartos, aves a peixes e a tartaruga) é indescritível. Acredito de coração que ela curtiu muito cada passeio, cada praia e cada parada que fazíamos. O ritmo da nossa viagem foi outro, bem tranquilo, e também curtimos demais a ilha. A noite, normalmente desmaiávamos na cama, de tão agitado que era o nosso dia.
Quem tem pique, não tenha medo. Se planejar com calma, se informar e tudo mais, verá que é sim possível ir a Noronha com crianças (até porque lá moram algumas né?). Embora o Hospital não atenda casos mais graves, tem sempre um médico (geral) que ajuda nos primeiros socorros. A dica é a mesma para pais que viajam com criança para qualquer lugar do mundo: sejam precavidos e carreguem tudo de necessidade na bolsa. Também oriento levar uma mala de mão com itens básicos e roupa para uns 2 dias. Li alguns relatos de bagagem extraviada e afins, que com criança melhor não dar mole.
Quem ama bike e tem o costume de andar com a cria: muito fôlego. Noronha é morro e morro. Precisa de pique. A bike te dá uma liberdade boa, e pedalar é bom demais, mas não aconselho. Só alugamos porque senão ficaríamos frustados de não tentar. O ônibus é bom, e passa a cada 30 min. As praias que tem alguma trilha são cerca de 15/20 minutos de caminhada – para quem tá acostumado ou gosta, nenhum sacrifício.